Você nunca é vítima
- Bruno Seigen
- 10 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Transforme a sua consciência
Veja que ser ou não ser vítima é apenas um estado da consciência. Para uma mesma situação uma pessoa pode sentir-se vítima e outra não.
Talvez você tenha aprendido a se ver como vítima das situações, talvez o lugar da vítima tenha sido aquele que pareceu ter restado para você ou então você aprendeu a ver o mundo através dele.

Muitas vezes ocupamos o lugar da vítima porque ele parece ser confortável, a tal zona de conforto, mas na verdade não é confortável, você apenas se adaptou e agora mudar a si mesmo(a) parece mais desconfortável do que seguir sentindo-se vítima.
Na verdade, ser vítima ou não, não está definido pela sua existência, ninguém nasce para ser vítima, acaba sendo uma circunstância da vida, mas pode ser uma escolha também. O importante é saber que agora você pode escolher não ser mais essa vítima, não ocupar mais esse lugar.
O importante é saber que agora você pode escolher não ser mais essa vítima, não ocupar mais esse lugar.
Não há dúvida de que na sociedade existem distorções e certos grupos de pessoas acabam sendo tratados de maneira desrespeitosa, para o dizer o mínimo, como são muitas vezes as mulheres, os negros, os indígenas e homossexuais, entre outros. Há também situações em que uma pessoa sofre um golpe financeiro de um estelionatário, uma criança é abandonado pelos pais ou alguém se machuca num acidente de trânsito, por exemplo. Então, socialmente e judicialmente, podemos falar que existem vítimas.
Mas mesmo vivendo em sociedade e sabendo que nela existe a posição, o papel da vítima, internamente, de você para você mesmo(a), você não precisa se identificar com esse papel, ver a si como vítima, do mundo ou de si mesmo(a).
Você assume um outro ponto de vista que não é mais o da vítima, mas o de alguém que está atento(a), que é protagonista de sua história, e isso muda a sua consciência sobre si e sobre o mundo.
Seja qual for a situação, por pior que seja, por exemplo, se você foi enganado(a), alguém te feriu, você foi assaltado(a)... Mesmo que nestes casos socialmente você seja considerado(a) vítima, se você não se identificar com o papel da vítima, não se colocar nesse lugar, então você pode olhar para a mesma situação a partir de uma nova perspectiva. Você assume um outro ponto de vista que não é mais o da vítima, mas o de alguém que está atento(a), que é protagonista de sua história, e isso muda a sua consciência sobre si e sobre o mundo. Você amadurece.
Bruno Seigen